As quadrinhas sempre me atraíram.
Na adolescência cheguei a ter três cadernos
de quadrinhas populares.
As capas dos caderninhos foram personalizadas por mim.
Um tinha colagens de papel colorido formando mosaico,
outro desenhos geométricos feitos com lápis de cor
e o último minha mão contornada no símbolo
de paz e amor... bem década de 1970.
Algumas das quadrinhas aqui selecionadas foram aprendidas na infância. Outras, pesquisadas agora na net.
Nessas poesias populares há expressão de sentimentos amorosos, desejos, admiração, reclamações, atitudes maliciosas ou de juízo e humor.
Algumas acompanham desafios, adivinhações e provérbios.
Sou pequenininha
Do tamanho de um botão
Carrego papai no bolso
E mamãe no coração.
O bolso se furou
E papai caiu no chão...
Não sei se ele me fita
Não sei se me fita de fato
O fato é que ele me fita
E fita mesmo de fato.
Batatinha quando nasce,
Se esparrama pelo chão,
Menininha quando dorme,
Põe a mão no coração.
Passarinho, passarinho
Que canta no meu jardim
Não o prendo amiguinho
Cante bem perto de mim.
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