Brincar com sons
Juntar letras
Formar palavras
Descobrir a sonoridade e o nome de tudo
Que está no mundo
nas coisas
no pensamento.

Ler é tão bom!

Poder viajar
Conhecer mundos de ontem
de hoje
de amanhã.
Imaginar.
Criar.
Sonhar.
A leitura permite isso e muito mais
Pois ler é tão bom!

sábado, 29 de agosto de 2015

Contos africanos / PROJETO on line FOLCLOREANDO quase TODO DIA no mês de agosto

No post sobre contos africanos destaco sobre o baobá e a galinha de'Angola, que me atraem, de há muito... 


Baobá
Acho que a referência inicial é o livro O Pequeno Príncipe. Meu livro inesquecível, desde a adolescência.
Pernambuco, a cidade fora da África com mais baobás, permite ver, tocar e encantar-se com essa árvore sagrada, vinda de longe. Exemplares gigantescos, de porte médio ou tenros espalham-se pelo estado. Todos lindos, com características e histórias próprias.
 Incluo dois poemas, publicados na net em 2006.


BAOBÁS 
Thelma Regina Siqueira Linhares 

Belos baobás 
alguns centenários 
outros árvores tenras 
que enfeitam 
praças e parques da cidade do Recife. 

Beleza vegetal 
que a mãe-natureza 
gerou na distante mãe-África 
como símbolo de vida e resistência. 

Majestade vegetal 
à tua serenidade e fortaleza 
rendo meu olhar embevecido.


ACRÓSTICO GIGANTESCO 
Thelma Regina Siqueira Linhares 

Belo vegetal! 
Alta árvore resistente. 
Onde o olhar alcança o todo e 
Braços se juntam para 
Abraçar, coletivamente, um robusto tronco.


Galinha d'Angola
Acho que a referência inicial de gostar delas foram histórias ouvidas na infância acompanhadas pelo 
"tô fraco... tô fraco..." 
e o poema de Vinícius de Moraes, 
na voz de Ney Mato Grosso, 
"A galinha d'Angola".
Tenho uma pequena coleção de galinhas de Angola, 
em barro e adquiridas em Caruaru e Porto de Galinhas/PE.
Porto de Galinhas faz parte do município de Ipojuca, distante 70 quilômetros do Recife. Ponto turístico com piscinas naturais de águas mornas e transparentes, peixes coloridos nos arrecifes e com visita controlada. 
No passado, era chamada de Porto Rico, devido à extração do pau brasil. Na época, os navios ao aportarem, traziam africanos escravizados, contrabandeados e escondidos embaixo de engradados de galinhas d'angola. E a senha de chegada para a negociação era que havia "galinha nova no Porto!" Daí ficando o nome
 Porto de Galinhas, depois.



Por que a galinha d'angola tem pintas brancas? 
Rogério Andrade Barbosa apresenta a lenda explicativa  
no livro Outros contos africanos para crianças brasileiras, Edições Paulinas, 2008.

Nenhum comentário: