Brincar com sons
Juntar letras
Formar palavras
Descobrir a sonoridade e o nome de tudo
Que está no mundo
nas coisas
no pensamento.

Ler é tão bom!

Poder viajar
Conhecer mundos de ontem
de hoje
de amanhã.
Imaginar.
Criar.
Sonhar.
A leitura permite isso e muito mais
Pois ler é tão bom!

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

APRENDIZAGENS COMPARTILHADAS - Conto: Aprendendo com a Mãe Natureza


Que surpresa! Outro dia recebi um grande envelope na GBFL. Ao abrí-lo me deparei com a produção de textos e desenhos sobre o conto Aprendendo com a Mãe Natureza, que publiquei, primeiramente no site wwww.usinadeletras.com.br (em 2002) e depois na Antologia de Contos de Autores Contemporâneos - volume 5 - da CBJE (em 2004 numa versão revisada). Havia deixado uma cópia impressa com Maria do Rosário, após participação na Semana Literária 2009, na Escola Municipal Almirante Soares Dutra, no final de outubro. Ela, então, trabalhou com os/as estudantes do Ciclo 2 - Ano 2, sua turma, e teve a delicadeza de enviar-me a produção. Agora, socializo a versão das crianças na web, aguardando os comentários e inaugurando no blog socializandoleituras.blogspot.com a coluna APRENDIZAGENS COMPARTILHADAS.
Atividade vivenciada no Ciclo 2 - Ano 2 - Profª Maria do Rosário
Conto: Aprendendo com a Mãe Natureza



Transcrevo, a seguir, os textos procurando conservar a estética e a própria escrita das crianças.








APRENDENDO COM A MÃE NATUREZA (*)
Thelma Regina Siqueira Linhares

Naquele trecho, à beira da estrada, a vida transcorria tranqüilamente.
Era manhã de verão e uma leve brisa fazia-se sentir sob o sol, já quente, nas primeiras horas do dia.
Os pássaros, principalmente pardais, faziam a festa. Num gorjear alegre, entre saltitos e banhos de areia, disputavam com rolinhas e sibitos, insetos e outras guloseimas.
Gramas e flores campestres davam colorido e frescor àquela paisagem um pouco castigada pelo rigor de mais um verão.
Tudo na mais perfeita harmonia.
Até o exato momento em que um toco de cigarro foi atirado ao léu.
Daí em diante foi, literalmente, o inferno.
A vegetação, ressecada pelo sol de verão, foi favorecendo focos de fogo... que logo se alastraram. Vorazes. Queimando tudo ao redor e lançando mais línguas de fogo, estrada à fora.
Tudo ardeu!...
Tudo queimou!...
Ficou no ar um cheiro forte e triste de queimado. Cheiro e visão de morte.
E que mortandade!
Formigas.
Centopéias.
Minhocas.
Lagartixas.
Gafanhotos.
Abelhas.
Borboletas.
Pardais. Rolinhas. Sibitos.
Sem contar as diferentes espécies de gramas, matinhos e plantas campestres.
Aquele ecossistema estava atingido mortalmente.
Grande era a extensão da devastação.
Mortal devastação!
Felizmente, dois dias depois, caiu uma boa chuvinha de verão fazendo o verde e a vida voltar aquele espaço.
A natureza sempre nos dá lições de esperanças e recomeços...
Até a próxima ponta de cigarro, irresponsavelmente, ser atirada ao léu...

(*) versão da web: www.usinadeletras.com.br / T / Thelma Regina Siqueira Linhares

terça-feira, 27 de outubro de 2009

MEMÓRIAS SOCIALIZADAS - Semana Literária na Escola Municipal Almirante Soraes Dutra

Foi gratificante participar como autora convidada da Escola Municipal Almirante Soares Dutra, na Semana Literária, de 20 a 23/10/2009.

Primeiramente, acompanhando as atividades da manhã do dia 21, com as crianças reunidas no pátio, para a contação de histórias.


No final desse primeiro momento, falei sobre a importância de uma Semana Literária para a escola e encerrei com "Três Atos", comentando que uma história pode ser contada em poesia.

Depois, segui com a professora de biblioteca, Maria do Rosário, para a Biblioteca para uma conversa com estudantes de duas turmas do Ciclo 2. Perguntas e respostas. Dizer poesias. Mostrar alguns livros - coletâneas nas quais participo, inclusive o Oficina de Palavras, publicado através do Programa Manuel Bandeira de Formação de Leitores. Mostrar alguns poemas selecionados e ilustrados por Sthella Monteiro, minha filha, como forma de viabilizar a autoria, de maneira artesanal e pessoal.





As crianças participaram ativamente. Com curiosidade: "É difícil escrever? Quando começou a escrever? Já foi aplaudida por muitas pessoas?" Argumentei que já que a gente pensa; fala o que pensa; pode escrever tudo o que fala e pensa. Escrever de jeitos diferentes sobre um mesmo tema (arco-íris, por exemplo - De repente e Arco-íris) e sobre coisas inusitadas (formiga se afogando - Respeito à vida). Com humor (Deu gavião na cabeça) ou sobre tema sério (Nem aí). Sobre descobertas pessoais (ThelMARegina) ou sobre descobertas de outras pessoas (A pipa). Que o importante é não ter medo e escrever... e ler... e ler, de novo. Que o importante é deixar a imaginação fluir e a mão acompanhar. Mostrar seus escritos às professoras, aos/às coleguinhas, à família. Que ler e escrever é tão bom como viver!

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Ser Professora


Ser Professora
Thelma Regina Siqueira Linhares

SER TIA (*)

É uma das profissões mais antigas. E uma das mais belas. Por seus objetivos. Por suas ações. Por suas consequências. Talvez, por isso, ainda hoje, a ela, algumas pessoas se referem como sendo um ministério, uma vocação.

Ser professora, no feminino mesmo, porque é a maioria, estatisticamente falando. Em especial, entre os pequenos, os mais novos, os que se iniciam na conquista e aquisição do saber socialmente aceito.

Mas como está difícil ser professora!

A jornada múltipla de trabalho. Às vezes, dois, três contratos a cumprir... Pilhas de tarefas e provas a corrigir... Aulas e projetos a planejar e replanejar... Xingamentos de alguns alunos mal-educados... Incompreensões de alguns familiares de suas crianças... Concorrência desleal com vídeo-games, televisão e computadores... O salário reduzido, minimizado pelo custo de vida...

Ser professora, também, pode ser uma das profissões mais gratificantes. Pela amizade e carinho que muitos alunos sentem e demonstram, às sua professoras. Pela conquista, lenta e gradual da aprendizagem, que tem na professora uma mediadora e que, infelizmente, não acontece com todos da turma.

Ser professora é acreditar no ser humano. É crer no poder do conhecimento e na democratização dos saberes. É, ainda, querer e continuar sendo professora, apesar dos muitos entraves, inclusive, salário que continua sendo desse "tamainho"...


(*) crônica participante do Concurso Histórias do Trabalho - 8ª edição(2001), da Prefeitura Municipal de Porto Alegre - RS

www.usinadeletras.com.br em 23/12/2001

terça-feira, 29 de setembro de 2009

MEMÓRIAS SOCIALIZADAS - Escola Municipal Dr. Rodolfo Aureliano


Em outubro de 2008 participei de uma Oficina de Dizer Poesia, com turma do Ciclo 2, da Escola Municipal Dr. Rodolfo Aureliano, na programação da Semana Literária daquela escola. Trabalhamos poemas de alguns poetas da cidade, destacando-se Manuel Bandeira, Geraldino Brasil e Miró. Também inclui uma poesia minha e uma da estudante de EJA, Marinalva Bernadete de Oliveira, cuja poesia Nem venha foi a escolhida para o recital no encerramento da oficina Ler é tão bom! Dizer poesia, também!

Os/as estudantes também escreveram textos diversos e ilustraram material para a produção de um fanzine.

Escola Municipal Dr. Rodolfo Aureliano
Rua José Avelar, 211
CEP 50810-220 Várzea - Recife/PE
(81) 32324713

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

MEMÓRIAS SOCIALIZADAS - bairro da Guabiraba







"O nome do nosso bairro é Guabiraba. É um dos muitos bairros do Recife.
A Guabiraba tem muitos morros e parte baixa. Tem barreiras, escadarias, canaletas. Tem ruas, plantas, animais e pessoas."
(Texto coletivo) Ciclo 1 - Ano 1
Escola Municipal da Guabiraba

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

DICA DE FILME: PATATIVA


http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://liberdade.blogueisso.com/files/assare_patativa.jpg&imgrefurl=http://liberdade.blogueisso.com/tag/fortaleza/&h=778&w=640&sz=238&tbnid=atZA8D2HM9gleM:&tbnh=142&tbnw=117&prev=/images%3Fq%3Dpatativa%2Bdo%2Bassar%25C3%25A9&hl=pt-BR&usg=__IEvmTJ4mIpI2g7r3-CUxyjW-yVc=&ei=47auSo6rL4ax8QbflPnGCA&sa=X&oi=image_result&resnum=6&ct=image

P A T A T I V A
Filme de Ítalo Maia

Curta metragem: 9:30’. CPB n° 04000968.
Gravado em 2001. Prêmio Ceará de Cinema e Védeo.

FAIXA ETÁRIA
Livre

Parte 1: INTRODUÇÂO À LINGUAGEM

1.2. ILUMINAÇÃO
Luz
É um filme que usa cores fortes, realçando o espaço geográfico do sertão nordestino. O sol, a caatinga, o ambiente rural é bem representado através da animação. Faz uso de alguns ícones do sertão e do mundo rural.

Sombra
Na cena que reporta ao nascimento do poeta é muito bem explorada.


1.3. TRILHA SONORA
Som
A trilha sonora é bonita. Traz em destaque o som da viola, instrumento musical que acompanha muitos cantadores de literatura de cordel.

Silêncio
As pausas valorizam o texto. Realçam as imagens.

Fala
Narrado pelo próprio Patativa do Assaré, destaca-se a difícil dicção do poeta, acentuada pela idade. Traz, também, bem marcadas, as diferenças lingüísticas, decorrentes da fala do interior, em especial, entre as pessoas mais velhas, não tão afetadas pela globalização midiática que entra na maioria dos lares do país.


1.4. MONTAGEM
O curta mescla fotografia com animação. Interessante notar que procura fundir realidade (documentário) e animação. As marcas do poeta (chapéu, óculos, bengala e a cor da camisa são constantes, mesmo quando se refere ao bebê ou nos créditos). Informações adicionais são passadas, no texto falado ou cantado, nas marcas do rosto envelhecido, na cegueira (sutilmente o óculos).

1.5. ORIGEM DO ENREDO
“É um filme em animação sobre a vida e obra de Patativa do Assaré, expondo a trajetória desse homem, personagem, mito, enfim, poeta embevecido pela compreensão crítica do mundo, versando questões sociais e políticas”.
Uma forma de apresentar e estreitar cultura popular e cultura erudita, mundo rural e mundo urbano.


1.6. CINEMA E REALIDADE
O curta PATATIVA pincela, superficialmente, dados biográficos do poeta popular. Nome, condição sócio-econômica, a falta de educação formal, o conhecimento adquirido através da leitura, sua visão de mundo e de sua própria poesia. Funciona como ponto de partida para conhecimento da vida e obra do poeta popular, objetos de
estudos e pesquisas acadêmicas, nacionais e estrangeiras.


Parte 2: CINEMA E ESCOLA
O curta PATATIVA pode e deve ser usado como recurso didático na escola, para qualquer nível da Educação Básica. A mediação deverá ser realizada pela professora/professor de acordo com os objetivos e disciplinas enfocados. Inserido em Projetos Didáticos, poderá ser o ponto de partida, o viés ou a culminância para o desenvolvimento de conhecimentos e habilidades.

Na rede Municipal de Ensino do Recife, a Educação Básica é trabalhada através de ciclos, em 9 anos: Ciclo 1 Anos 1, 2 e 3 (Alfabetização, 1ª e 2ª séries), Ciclo 2 Anos 1 e 2 (3ª e 4ª séries), Ciclo 3 Anos 1 e 2 (5ª e 6ª séries), Ciclo 4 Anos 1 e 2 (7ª e 8ª séries). Para os Ciclos 1 e 2, as disciplinas compõem as Áreas de Construção do Conhecimento e para elas competências e habilidades são definidas.
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
• Língua Portuguesa – oralidade, leitura e escrita.
• Artes
CIÊNCIAS DA NATUREZA, MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
• Ciências
• Matemática
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
• História
• Geografia
QUESTÕES DE ÉTICA, CIDADANIA E PLURALIDADE CULTURAL, inseridas na LDB-Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira, podem ser abordadas no filme.

Considerações sobre as emoções e sentimentos que o curta despertou no alunado, também devem ser abordadas.

Para os menores da Educação Infantil (4 ou 5 anos), embora a fala não seja muito clara, o desenrolar da animação deverá motivar as crianças. Poderá ser o ponto inicial ou a culminância de Projeto Didático.


Ver:
http://www.portacurtas.com.br/Filme.asp?Cod=989

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

MEMÓRIAS SOCIALIZADAS - Contação de História: Cadê você, Jamela?

fotos Jeanne Vilbert
Em julho passado, aconteceu a VI Semana do Conto de História, atividade semestral da programação da Biblioteca Comunitária Caranguejo Tabaiares, localizada na Ilha do Retiro, sob a coordenação de Reginaldo e sua equipe de mediadores/as. Convidada, fui para a realização de uma contação de história, para crianças do Ciclo 1 – Ano 1, da Escola Municipal Sítio do Berardo, estudantes das professoras Solange Brandão e Mônica Valéria. O livro que escolhi foi Cadê você, Jamela?, de Niki Dali, por vários motivos. Gosto demais do conto! Apresenta Jamela, uma linda menina negra, da África do Sul, numa situação de conflito ao se deparar com mudanças de endereço. Tenho uma relação afetiva com o livro, pois através de resenha literária no Concurso Palavra do Leitor, promovido pela Editora SM com o site http://www.dobrasdaleitura.com/, fui a premiada na 6ª semana. Foi minha estréia griô! Uma contação tranquila, com momentos de participação interativa das crianças e, às vezes, dispersão de algumas. Jeanne Vilbert, no seu blog e de passagem no Recife, para o 7º Festival Recifense de Literatura, fez o registro fotográfico de 2 momentos que uso para ilustrar essa socialização de uma mediação de leitura.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

DICA DE CONCURSOS LITERÁRIOS


DICA DE CONCURSOS LITERÁRIOS
Oi gente! Alguns concursos de literatura em andamento! Vamos desengavetar produção autoral!

7º CONCURSO DE CONTOS "LUIS JARDIM"– PCR / Biblioteca Municipal de Casa Amarela
Inscrições até 16/10/2009
www.recife.pe.gov.br/2009/08/13/edital_do_7_concurso_de_contos_luis_jardim__168035.php

3° PRÊMIO INTERNACIONAL POESIA AO VÍDEO
Inscrições até 01/10/2009
http://www.fliporto.net/3poesia_video_regulamento.html
http://www.fliporto.net/

II PRÊMIO LITERATURA NO CELULAR
Inscrições até 15 de outubro de 2009
http://www.fliporto.net/2literatura_celular_regulamento.html
http://www.fliporto.net/

sábado, 22 de agosto de 2009

7º FESTIVAL RECIFENSE DE LITERATURA - A Letra e a Voz



O 7º Festival Recifense de Literatura ampliou-se em seu próprio formato, pois através de Oficinas do Programa Multicultural, da FCCR, possibilitou uma antecipação em quinze dias de atividades culturais, quando oportunizou Oficinas de Criação Literária em Poesia, Prosa e Livro Artesanal, para Mediadores/as de Leitura da GBFL e das Bibliotecas Comunitárias. Participei da Oficina de Criação Literária em Poesia, com Eduardo Ribeiro Halves, na Biblioteca Municipal de Casa Amarela, no período de 3 a 7/08/2009, no turno da tarde. Carga horária pequena, verdade, mas de aprendizagens densas e significativas. Em expectativa, o lançamento da produção literária, em livros artesanais, na Festa do Livro, domingo 23/08/2009, por ocasião do encerramento dessa edição do Festival.

Na semana seguinte, de 12 a 14/08/2009, aconteceu no Pátio de São Pedro, a 4ª Recitata, cujos finalistas dos júris popular e especializado, receberam premiação a que fizeram jus, no Teatro de Santa Isabel, por ocasião da abertura oficial do Festival.

Na manhã do domingo 16/08/2009, na orla marítima do Recife, do terminal da Praia de Boa Viagem à Praia do Pina, foi a vez d’Um Bonde Chamado Poesia, arrastar multidão. Comemorando, também, o dia do poeta recifense. Frevo e poesia. Sol, céu e mar. Uma festa!

À tardinha, no Teatro de Santa Isabel, aconteceu a abertura oficial do 7º Festival Recifense de Literatura – A Letra e a Voz. Além da fala de algumas autoridades municipais, de convidados especiais e dos homenageados – César Leal e Fernando Monteiro – aconteceu um breve recital na voz de alguns poetas. Coube à Orquestra Sinfônica do Recife, sob a regência do maestro Osman Gioia, estabelecer o diálogo entre poesia e música, encerrando apresentação com Bolero de Ravel. Lindo!



A semana continuou intensa! No SENAI, aconteceu o Seminário Bibliotecas: Liberdade, Igualdade, Fraternidade, sob coordenação da SEEL / GBFL-Gerência de Biblioteca e Formação de Leitores incluindo palestras, debates, apresentações culturais e visitas a espaços integrantes e significativos da rede de bibliotecas da cidade do Recife. O ano da França no Brasil só consolidou a estreita ligação entre Recife e Nantes, no que diz respeito ao desejo compartilhado da formação do leitor/a e do fomento à literatura.

Na segunda-feira, de manhã, destacaram-se as palestras de Fernando Monteiro (A ressurreição do leitor?) e de Luis Milanesi (Biblioteca: vida longa ao leitor), a encenação do conto Les trois petits loups et le grand méchant cochon, pelas crianças da professora Solange Brandão, do Ciclo 1 – Ano 1, da Escola Municipal Sítio do Berardo, e fragmentos de texto Biblioteca: o jardim interior preservado, de Michèle Petit, pelos/as Animadores/as Culturais do GAC-Gerência de Animação Cultural. Emocionante! Instigante!

À tarde, na Biblioteca Comunitária Caranguejos Tabaiares, foi feito um mergulho na vida das bibliotecas comunitárias. Perdi... mas os comentários e as fotos disponibilizadas no blog http://janou.uniterre.com, dão testemunho do quanto foi significativo esse momento do Festival.



Na terça-feira, a experiência francesa foi apresentada: Jeanne Vilbert apresentou o vídeo Bibliothèques de rue à Nantes e Agnes Marcetteau falou sobre o tema Réseau des bibliothèques publiques de Nantes. Ainda de manhã, houve a palestra da professora Ester Calland Rosa, que está coordenando pesquisa nas bibliotecas escolares de Recife e a apresentação de Ana Escurra, que trouxe a experiência que está sendo vivenciada em Caruaru/PE.

À tarde, o mergulho na vida de uma biblioteca municipal foi na Biblioteca Municipal de Afogados, que na programação incluiu mesa redonda, debates, recital de poesias, vídeo, premiação e lançamento de coletânea. Houve, ainda, uma colheita de livros, isso mesmo: livros brotavam de uma árvore da biblioteca, à espera das mãos e desejos de quem os escolhessem. Minha opção: As fontes da criação literária, de Carmelo M. Bonet, Ed. Mestre Jou.

Na quarta-feira, o mergulho na vida de uma biblioteca escolar foi na Escola Municipal Arraial Novo do Bom Jesus, com apresentação do Programa Manuel Bandeira de Formação de Leitores. A escola, na rotina de um dia letivo, apresentou a fábula A cigarra e a formiga como exemplo de mediação de leitura, em vários ambientes e através de vários atores sociais e mídias. A apresentação em teatrinho de fantoches, por duas garotas e a narração impecável por um garoto foi o ponto alto na biblioteca. Os depoimentos de algumas professoras de biblioteca historiaram e deram emoção e sentimento às vivências nesse espaço ampliado de aprendizagens, que é a biblioteca escolar na rede municipal de Recife. Um grande desafio!

Na quinta-feira, de volta ao SENAI e à continuação do Seminário Bibliotecas: liberdade, igualdade e fraternidade – Por uma política pública de leitura a partir das redes local, regional e internacional de bibliotecas. Plenária. Foi lido o Manifesto Por um Brasil Leitor, do escritor e poeta Bartolomeu Campos de Queirós, recentemente lançado na FLIP, terminando o dia com a apresentação d’O Sequestro da Leitura, pela Trupe da Graúna e certezas: os questionamentos inquietantes sobre a mediação de leitura não se esgotaram, os fóruns contínuos de estudos e discussões são demandas permanentes e são vitais os esforços e responsabilidades compartilhadas por uma política pública de governo.



Por toda a semana, Recife vivendo o 7º Festival Recifense de Literatura. Em vários espaços, palestras, debates, oficinas, lançamentos de livros, conversas com escritores e escritoras. Como aconteceu com a FAFIRE, o auditório da Livraria Cultura, a Casa da Moeda, o auditório da Livraria Saraiva, o Centro Josué de Castro, o Memorial Chico Science e o Espaço Inácia Raposo incorporados à programação oficial. Além de uma mostra de cinema e literatura, exibida em várias unidades do SESC (Cais de Santa Rita, Casa Amarela e Santo Amaro).



E na Festa do Livro, um domingo dedicado à literatura! Na Praça do Arsenal, das 10:00às 22:00h. Destaque para os lançamentos de livros por várias editoras, recital de poesias e contação de histórias. Lembrando que, quem perder, só em 2010...

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Oficina de Criação Literária - Poesia


Poesia e aprendizagens
Thelma Regina Siqueira Linhares

tic-tac... tic...
aprendizagens em construção
Poesia... zás!


A Oficina de Criação Literária - Poesia foi ministrada pelo poeta Eduardo Ribeiro Halves e aconteceu na Biblioteca Municipal de Casa Amarela, no período de 03 a 07/08/2009, fazendo parte do 7º Festival Recifense de Literatura – A Letra e a Voz. Foi oportunizada para um grupo de Mediadores/as de Leitura da GBFL-Gerência de Biblioteca e Formação de Leitores e de Bibliotecas Comunitárias da cidade do Recife. Apesar da carga horária reduzida foi um espaço de aprendizagens intensas, instigantes, prazerosas. Foi muito bom participar!

sexta-feira, 24 de julho de 2009

DICA DE SITE - www.jangadabrasil.com.br

http://www.jangadabrasil.com.br/index.asp
O site comemora aniversário justamente no dia do folclore. Desde 22 de agosto de 1998, a internet possibilita que uma revista eletrônica de qualidade circule mensalmente, divulgando o folclore e a cultura popular do Brasil. A cara e a alma brasileiras disponibilizados em mais de 3000 textos, conforme o próprio site. Visite.

domingo, 5 de julho de 2009

DICA DE LEITURA - Cadê você, Jamela?

Niki Daly
Cadê você, Jamela?
il. do autor
trad. Luciano Machado
Edições SM, 2007
36 pp.


Venha conhecer Jamela!

A pequena de seis anos apronta mais uma, no dia em a sua família muda de bairro. Mama e Gogo, mãe e avó respectivamente, desesperam-se ao ver que no pequeno caminhão de Mão de Graxa, onde está todo o pertence familiar, falta o bem mais precioso: Jamela.

Venha encontrar Jamela!
E conhecer um pouquinho da África do Sul e da Mãe-África — berço da humanidade. O livro contém um mapa atualizado
do Velho Continente e um pequeno vocabulário
das palavras africanas desconhecidas pela
maioria dos brasileiros e brasileiras.

Venha conhecer Jamela!
E aguçar sentidos e emoções: o papel couché fosco, em dezoito pranchas, é um convite para o tato. O texto, lindamente ilustrado pelo próprio autor, é uma alegria para
os olhos. O colorido exuberante das culturas africanas se reflete no vestuário, nos penteados afro e
em todos os detalhes da convivência social.

Venha encontrar Jamela!

A linda menina africana com trancinhas de contas lhe espera no livro de Niki Daly. E, quem sabe, você a encontre personalizada em alguma menina brasileira
neste grande país.


http://www.dobrasdaleitura.com/index.htmlPALAVRA DO LEITOR
Comentários de
Thelma Regina Siqueira Linhares
Recife PE

Thelma Regina é formada em Ciências Sociais, professora poeta e pesquisadora do folclore. Seus primeiros textos sobre manifestações populares saíram publicados pela Fundação Joaquim Nabuco. Hoje, seus trabalhos espalham-se por diferentes espaços da Internet, como Jangada Brasil e Recife Minha Cidade, além de nos presentear com outras duas resenhas. Thelma Regina foi a vencedora da sexta semana do Concurso Palavra do Leitor.

terça-feira, 16 de junho de 2009

MEMÓRIAS SOCIALIZADAS – Projeto Didático Ler É Tão Bom


PROJETO DIDÁTICO LER É TÃO BOM
Thelma Regina Siqueira Linhares

APRESENTAÇÃO
O PROJETO DIDÁTICO LER É TÃO BOM é o atual formato do projeto iniciado no ano de 2005, sob o título de O Livro e Eu, para a turma do Ciclo 1 – Ano 2 B, da Escola Municipal da Guabiraba.
Prosseguindo com cerca de 50% daquela turma, neste ano de 2006, os outros 50% do alunado, corresponde às crianças vindas de outras turmas e turnos. Estou regente do Ciclo 1 – Ano 3 B, turno da manhã, com 35 alunos, cujas idades variam de 7 aos 14 anos.
Naquele ano, havia a carência de livros de literatura, pois a escola estava sem biblioteca. A turma apresentava uma grande curiosidade pelo novo, o letramento estava se formando e consolidando, então achei interessante buscar alternativas para oportunizar a formação do leitor/leitora. Além disso, aprendiz de escritora, gostaria de incentivar nas crianças o despertar de potencialidade, criatividade, disciplina e auto-estima.
Algumas coleções foram adquiridas. Outros livrinhos foram feitos, com a escrita e desenhos próprios de textos conhecidos ou formados a partir do recorte e colagem de livros usados. Textos coletivos, escritos pela turma, foram contemplados. Jornais, revistas ou encartes, igualmente, foram usados. O importante era oportunizar o contato com o máximo de material impresso.
Duas caixinhas, devidamente decoradas, serviam de biblioteca ambulante. Uma, com acervo para leitura em sala-de-aula e a outra, com material para empréstimo. O controle, feito pela própria criança num caderno determinado para tal, objetivava o desenvolvimento da responsabilidade pelo coletivo e socializado.

JUSTIFICATIVA
As turmas iniciais do Ensino Fundamental nas classes menos favorecidas sócio-economicamente, têm dificuldades em manter contato com o livro, em especial com o livro de literatura. Consequentemente, aprender a gostar de ler, talvez, seja o maior desafio a ser vencido.
O PROJETO DIDÁTICO LER É TÃO BOM priorizou, num primeiro momento, essa aproximação física com o livro. Oportunizou a leitura ou pseudo-leitura de diversos gêneros textuais e de interesse da criança: contos, lendas, poesias, letras de músicas e informações. Jornais, encartes publicitários também foram utilizados.
Hoje, o PROJETO DIDÁTICO LER É TÃO BOM ocupa um espaço nas atividades didáticas e serve de reflexão e estímulo para a aprendizagem e o gostar de ler.

OBJETIVO GERAL
Oportunizar o contato com o livro de literatura, para estimular e desenvolver o gosto pela leitura, o prazer de ler.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
CONCEITUAIS
• Identificar o livro, observando as partes que o compõem: capa, contra-capa, texto, ilustrações, autor/autora, ilustrador/ilustradora, editora.
• Identificar diferentes gêneros textuais, em especial, poesias, contos e lendas.
• Conhecer alguns escritores/escritoras de ontem e de hoje.
PROCEDIMENTAIS
• Ler o título.
• Identificar a autoria e ilustração, quando houver.
• Recontar ou comentar (espontaneamente) o livro lido ou pseudo-lido, para divulgá-lo entre os colegas.
ATITUDINAIS
• Folhear o livro com cuidado e zelo.
• Desenvolver o gosto/prazer de ler.
• Desenvolver atitudes necessárias para o desenvolvimento do hábito da leitura: sentar, ler, comentar, opinar e socializar.
• Propiciar e ser co-responsável pelo ambiente silencioso e acolhedor para a leitura.

ÁREAS DE CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO
• Linguagens, Códigos e suas Tecnologia
Língua Portuguesa
• Oralidade
• Leitura
• Escrita
Artes• Diagramação do livro (ilustrações, colorido, tipo de letra, tamanho do livro, etc.)

• Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias
Ciências
• Observação de temas científicos e meio-ambiente referenciados.
Matemática
• Organização de gráficos dos livros mais lidos, quem mais (menos) leu, etc.

• Ciências Humanas e suas Tecnologia
História
• Correlacionar o tempo atual com o passado no texto.
Geografia
• Correlacionar o espaço com o citado no texto.

• Questões de Ética, Cidadania e Pluralidade Cultural serão sempre trabalhadas quando houver “gancho” para tal.

• Estimular a criatividade e a afetividade.

• Incentivar o imaginário (pessoal e coletivo).

CRONOGRAMA
• Horário quinzenal, às segundas-feiras, por meia-hora. Dependendo da evolução, poderá ser modificado em aumento de tempo ou de freqüência. Uma vez, para leitura em sala de aula noutra ocasião, acontece o empréstimo.

ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
Iniciado em meados de 2005, foi neste ano letivo de 2006, que o referido Projeto Didático atingiu maior dinamismo. Além dos dois eixos principais que são a leitura em sala de aula e o empréstimo de livrinhos, em períodos quinzenalmente alternados, há diariamente, momentos de leitura coletiva, pela professora ou pelo aluno/aluna.
Poesias e contos são os gêneros literários mais contemplados.
Momentos houve em que, dando suporte a Projetos Didáticos diversos, outros gêneros textuais foram explorados. Às vezes, não tão literários, mas, como já mencionado, o importante é entender a função social da leitura/escrita e o desenvolvimento do prazer e gosto de ler. Na época da Copa (Projeto Didático Rumo ao Hexa) jornais e notícias esportivas foram mais explorados. Nas festas juninas (Projeto Didático Viva São João) e em agosto (Projeto Didático Vivenciando o Folclore) foi grande a variedade de temas e textos impressos oportunizando leituras e releituras.

A Escola foi contemplada com a implantação da Biblioteca que, certamente, será essencial para a consolidação dos objetivos deste Projeto Didático, quando estiver funcionando. Assim como o Laboratório de Informática permitirá a exploração das bibliotecas virtuais, contribuindo para a inclusão digital do alunado da unidade escolar.

O kit de livros para o aluno/aluna do Programa Manuel Bandeira de Formação de Leitores foi outra ação importante para estreitar o gostar de ler. Com livros de qualidade, mais que presente para a criança, é um referencial e estímulo de boas leituras. Os poemas de Manuel Bandeira encantam a criançada!

Tendo sido contemplada no ano passado como o Projeto Primeiras Letras, a Escola garantiu neste ano letivo, a publicação do seu Jornal da Guabiraba, mesmo sem a renovação do convênio. (O segundo número, dos três previstos, já está sendo diagramado). É assegurado a todos que compõem a Escola um exemplar para leitura.

SUGESTÕES DE DINÂMICAS E ATIVIDADES
• Oficinas de Leitura
• Hora do Conto
• Oficinas de Poesias
• Oficinas de Músicas
• Oficinas de Desenhos e Ilustrações
• Leitura de Imagens
• Cirandas de Livros
• Cirandas de Literatura de Cordel
• Oficinas de Sucatas
• Oficinas de Mamulengos
• Dramatizações
• Pesquisas
• Entrevistas

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• PCN
• Cadernos FAFIRE – Ano 0 - nº 1 - ago/dez/2001 (Literatura Infanto-Juvenil)
• Ciclos

Sites diversos
http://www.dobrasdaleitura.com/index.html
http://www.educacaopublica.rj.gov.br
http://www.educarede.org.br

PROJETO DIDÁTICO LER É TÃO BOM
CAIXINHA DE LIVROS – livros para leitura em sala de aula



PROJETO DIDÁTICO LER É TÃO BOM
CAIXINHA DE LIVROS - livros para empréstimo


PROJETO DIDÁTICO LER É TÃO BOM
Coleções de livros de literatura para leitura em sala de aula




PROJETO DIDÁTICO LER É TÃO BOM
Caderno de Controle de Empréstimo de Livros



PROJETO DIDÁTICO LER É TÃO BOM
Livros adaptados para empréstimos (texto informativo)



PROJETO DIDÁTICO LER É TÃO BOM
Fragmentos de textos literários



PROJETO DIDÁTICO LER É TÃO BOM
Contos, fábulas ou poesias adaptados em livrinhos artesanais



PROJETO DIDÁTICO LER É TÃO BOM
Livro artesanal e produção coletiva das alunas e alunos do Ciclo 1 – Ano 3 B
(participou da 1ª etapa do Concurso do Programa Manuel Bandeira de Formação de Leitores / 1º sem/2006)



PROJETO DIDÁTICO LER É TÃO BOM
Depoimentos de Alunas e Alunos
POR QUE LER É TÃO BOM?
“Porque as pessoas aprendem mais sobre a natureza.” Thaís Virgínia
• “Porque ler é aprender a respeitar.” Matheus
• “Ler é bom porque ajuda a criança a ler e ajuda a importância do estudo. Eu gosto de ler e você?” Janaína
• “Se você não lê você não aprende.” Gleidson
• “A gente se exercita a ler mais, ler mais rápido, ler bem melhor. E todo mundo vai gostar, vai se impressionar muito. Ler é tão bom. Leia e aprenda muito mais porque ler é tão bom.” Rayane
• “Eu gosto de ler. É tão bom.” Alicia
• “Ler é tão bom. Aprendi a ler. Eu quero ver você ler. Eu gosto de ler. É muito bom.” Thiago
• “A VIDA Eu sou um poeta que viu acontecer de repente eu comecei a ler. Como isso aconteceu foi como um passe de mágica porque a vida é assim como eu vi.” Marcos


Controlei o impulso de reescrever o presente PROJETO DIDÁTICO LER É TÃO BOM... socializo, assim, tal qual foi pensado e vivenciado naquela ocasião. O tema foi mote para inspiração e transpiração do poema LER É TÃO BOM, que faz parte da coletânea Oficina da Palavra.

sábado, 30 de maio de 2009

DICA DE LEITURA - BRASÍLIA E JOÃO DIMAS E A SANTA DO CALDEIRÃO NA ÉPOCA DA INDEPENDÊNCIA



BRASÍLIA E JOÃO DIMAS E A SANTA DO CALDEIRÃO NA ÉPOCA DA INDEPENDÊNCIA / Maria José Silveira; ilustração Ângelo Abu. – Belo Horizonte; Formato Editorial, 2004 (Coleção Meninos e Meninas do Brasil)
Ambientado no Recife do século XIX, a trama é contextualizada na história pernambucana e na relação de amizade entre Brasília (menina mulata e escrava) e João Dimas (branco, pobre e filho de ex-alferes) que encontram, nas terras do engenho Casamontes, um caldeirão enterrado desde a época dos holandeses. Descubra a participação de personagens como: Lúcia do Coco e dona Siberina, Augusto José e Alencar José, filhos de dona Verônica e dom Álvaro José Casamontes, velha Sultéria, padre Montosinho, Tião Tuiu, pai e avô de João Dimas e o cachorro Canduca. As gravuras e as litografias de grandes artistas como Debret, Frans Post e Rugendas, mapas antigos e as ilustrações de Ângelo Abu enriquecem, ainda mais, o belo texto da autora.

terça-feira, 26 de maio de 2009

TECENDO FIOS - Valdemar Lourenço da Silva Júnior


TECENDO FIOS – Valdemar Lourenço da Silva Júnior
Valdemar estudou na Escola Municipal São Cristóvão, bairro da Guabiraba, Recife/Pe e se destacou pelo nível cognitivo e sede de conhecimentos; pelo interesse em literatura (recebendo vários prêmios em concursos de poesias e contos); pela facilidade em desenhar (quer usando as próprias mãos ou o mouse). Participou do volume 7 da Antologia Poetas Brasileiros Contemporâneos, em junho de 2004, da CBRJ e de uma coletânea em quatro volumes, através da Prefeitura do Recife e UBE/PE, juntamente com outros três estudantes daquela escola municipal.
Gostaria de ter mais material autoral e aqui socializar, mas só encontrei os originais que transcrevo abaixo, conforme acompanhamento dos manuscritos.
Gostaria de saber de você, Valdemar, agora jovem. E, continuo torcendo para que você desenvolva cada vez mais, o talento e a humanidade daquele menino que estudou no São Cristóvão.