Brincar com sons
Juntar letras
Formar palavras
Descobrir a sonoridade e o nome de tudo
Que está no mundo
nas coisas
no pensamento.

Ler é tão bom!

Poder viajar
Conhecer mundos de ontem
de hoje
de amanhã.
Imaginar.
Criar.
Sonhar.
A leitura permite isso e muito mais
Pois ler é tão bom!

sábado, 29 de maio de 2010

Você já teve um aluno marcante? O que o fez marcante?

Você já teve um aluno marcante? O que o fez marcante?
Respondendo à perqunta do Discutindo/Sua opinião no site da Educação Pública muitas as lembranças, afinal, mais de três décadas em educação... Resolvi socializar o texto escrito aqui no blog onde relato minhas vivências profissionais e sugiro participações no site http://www.educacaopublica.rj.gov.br que acolhe tão bem os/as educadores/as forasteiros/as do Rio de Janeiro. (Veja, também, depoimentos relatados pelo profº Alexandre Rodrigues Alves.)

Quantos alunos e alunas marcam a vida de uma professora! Por diversas razões: pelo carinho ou falta dele... pela dedicação aos estudos ou falta dela... pelo excesso de trela ou passividade, ambas preocupantes... pela história de vida... ou pela vida passageira... tantas marcas... confirmando "a gente é eternamente responsável por tudo aquilo que cativa" (Antoine de Saint-Exupèry) - cativar e cativar-se, na profissão de educador/a, é muito natural.
Cursando o pedagógico, no estágio curricular, lembrei Eronildo tão franzino... Na rede particular, bem jovem e no início de carreira, a pequena Maria Helena, órfã de mãe, ainda no Jardim, foi a criança mais querida. Lembro de Ana, Alexandre, Fábio, Marta e Nélson. Na rede municipal, nas funções de professora e coordenadora pedagógica muitas crianças marcaram: Alex, Alexsandra, Angélica, Carlos, Eliane, Fabiana, Gabriela, Jeremias, Luciana, Marcos, Thays, Renato e Thiago. Destacando-se como poetas: Gilvânio da Silva e Valdemar Lourenço da Silva Júnior.
Ao escrever muitas carinhas surgiram... e muitos nomes insistiram em permanecer esquecidos... De todas e todos a certeza de que marcas foram deixadas na minha vida e que a recíproca, também, aconteceu... embora ao longo de mais de três dácadas, não encontrei nenhuma xará nas escolas em que trabalhei...

Thelma Regina Siqueira Linhares, 15/05/2010

http://www.educacaopublica.rj.gov.br/discutindo/discutindo.php?cod_per=146