Marinalva Rufino, artesã de Petrolina/PE |
LUZ DIVINA
Thelma Regina Siqueira Linhares
Para quem tem olhos
emocionante vê-la
esculpindo na madeira lindos golfinhos
usando apenas o tato
reproduzindo bichinhos
que, com certeza,
seus olhos nunca viram.
Para quem tem olhos de ver
emocionante vê-la
e enxergar mais que a artesã
exemplo de vida
de uma jovem mulher
outrora só menina
do sertão pernambucano
de Petrolina.
O mês de agosto, com seus 31 dias, não tem nenhum feriado, mas, com certeza, transcorre festivo nas escolas brasileiras quando o Folclore passa a ser vivenciado em projetos e atividades didáticas diversas.
Essa ocasião, talvez, seja o ponto de partida para uma relação de referências e de pertencimento com o fato folclórico vida afora... pois é preciso mais que um dia para comemorá-lo e vivenciar momentos que se chamam felicidades.
Dia do Folclore Nacional: 22 de agosto.
O termo folklore foi criado
pelo inglês William John Thoms, em 22 de agosto de 1846, a partir das palavras "folk" e "lore".
Em 1948 realizou-se a 1ª Semana Nacional de Folclore,
na então capital federal, Rio de Janeiro.
Em 1951, aconteceu o I Congresso Brasileiro de Folclore, também no Rio de Janeiro. Naquela ocasião, foi discutida
e aprovada a Carta do Folclore Brasileiro, que
“...reconhece o estudo do Folclore como
integrante das ciências antropológicas e culturais, condena o preconceito de só considerar como
folclórico o fato espiritual e aconselha o estudo da vida popular em toda sua plenitude, quer no aspecto
material, quer no aspecto espiritual.
Constituem o fato folclórico as maneiras de pensar, sentir e agir de um povo, preservadas pela
tradição popular e pela imitação e que não sejam diretamente influenciadas pelos círculos eruditos e
instituições que se dedicam ou à renovação e conservação do patrimônio científico e artístico humanos
ou à fixação de uma orientação religiosa e filosófica.
São também reconhecidas como idôneas as observações levadas a efeito sobre a realidade
folclórica, sem o fundamento tradicional, bastando que sejam respeitadas as características de fato de
aceitação coletiva, anônima ou não,
e essencialmente popular”.
Em 1965, o 22 de agosto foi oficializado como o
Dia Nacional do Folclore
pelo Congresso Nacional Brasileiro.
http://socializandoleituras.blogspot.com.br/2015/07/presente-mario-souto-maior.html
pelo inglês William John Thoms, em 22 de agosto de 1846, a partir das palavras "folk" e "lore".
Em 1948 realizou-se a 1ª Semana Nacional de Folclore,
na então capital federal, Rio de Janeiro.
Em 1951, aconteceu o I Congresso Brasileiro de Folclore, também no Rio de Janeiro. Naquela ocasião, foi discutida
e aprovada a Carta do Folclore Brasileiro, que
“...reconhece o estudo do Folclore como
integrante das ciências antropológicas e culturais, condena o preconceito de só considerar como
folclórico o fato espiritual e aconselha o estudo da vida popular em toda sua plenitude, quer no aspecto
material, quer no aspecto espiritual.
Constituem o fato folclórico as maneiras de pensar, sentir e agir de um povo, preservadas pela
tradição popular e pela imitação e que não sejam diretamente influenciadas pelos círculos eruditos e
instituições que se dedicam ou à renovação e conservação do patrimônio científico e artístico humanos
ou à fixação de uma orientação religiosa e filosófica.
São também reconhecidas como idôneas as observações levadas a efeito sobre a realidade
folclórica, sem o fundamento tradicional, bastando que sejam respeitadas as características de fato de
aceitação coletiva, anônima ou não,
e essencialmente popular”.
Em 1965, o 22 de agosto foi oficializado como o
Dia Nacional do Folclore
pelo Congresso Nacional Brasileiro.
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