Brincar com sons
Juntar letras
Formar palavras
Descobrir a sonoridade e o nome de tudo
Que está no mundo
nas coisas
no pensamento.

Ler é tão bom!

Poder viajar
Conhecer mundos de ontem
de hoje
de amanhã.
Imaginar.
Criar.
Sonhar.
A leitura permite isso e muito mais
Pois ler é tão bom!

terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

Tecendo Fios - Lembranças Carnavalescas

 Tecendo Fios - Lembranças Carnavalescas

Quando pensei no título Tecendo Fios queria destacar pessoas ou fatos, que me emocionaram e que tinha guardado em minhas memórias. Assim, numa conversa ou monólogo, mesmo que virtual, sem pretensões de respostas, até... era a minha maneira de dizer que estava feliz e que torcia por sua trajetória de vida. 

Assim foi em 2008 para Fabiana Cristine da Silva
e em 2009 para Valdemar Lourenço da Silva Jr ambos estudantes da Escola Municipal São Cristóvão.

Retomando o Tecendo Fios e aproveitando o Carnaval 2024, trago diversos fragmentos do Período Momesco guardados na lembrança. Os FREVOS pernambucanos de Nélson Ferreira e Capiba, remetem à Mamãe Ivanice, que em Fortaleza relembrava seus carnavais na solteirice, com direito ao corso, fantasias e bailes. Décadas depois, éramos nós, Edna Maria e eu, a brincar no Clube Português. Então, Claudionor Germano, já personificava a Voz do Carnaval Pernambucano. Lá, no Clube Português, outras vozes se somavam:  Jair Rodrigues, Moacyr Franco, Zé Kati, Elza Soares, Beth Carvalho, Elba Ramalho, entre outras. E os Maestros daqui? Os próprios Nélson Ferreira e Capiba, além dos Maestros Duda, Guedes Peixoto, Clóvis Pereira, Formiga sempre marcavam presença nas décadas de 1970 e 1980.

Nena Queiroga, Alceu Valença, J.Michiles, Getúlio Cavalcante, André Rios, Almir Rouche, Edi, Quinteto Violado, Som da Terra, Maestro Spok e Maestro Forró e a Orquestra Popular da Bomba do Hemetério tocam, cantam, encantam e levam o FREVO de Pernambuco para o mundo! Frevo que deveria ser mais presente nos hits musicais em todos os dias do ano.

Foi num curso de Pesquisa Folclórica pela Fundaj e sob a coordenação do Professor Mário Souto Maior que teve a participação de José Santiago, o compositor do Hino de Batutas de São José.

Confesso, que não me sinto confortável no meio de uma multidão e sempre preferia ficar em casa a acompanhar Edna Maria e Dinha na saída de Pitombeira dos Quatro Cantos, na segunda de Carnaval. Talvez, a lembrança do Tempo em que se dava banho de água e outros líquidos com bisnagão feito de canos ou do mela-mela com talco e maisena justifiquem o meu desconforto.

Lotada na Escola Municipal São Cristóvão, como Professora Coordenadora, acompanhei os ensaios de meninas e meninos da escola. O Projeto ABC Musical de Naná Vasconcelos, com cerca de 100 estudantes da Rede Municipal de Recife, foi um dos eventos da inauguração do Teatro da UFPE. Emocionante.

Na terça-feira gorda de 1982, Edvaldo e eu nos encontramos no Clube Português, portanto há 42 carnavais. Fomos duas vezes no desfile monumental do Galo da Madrugada, mas preferimos acompanhar pela TV. Geralmente, na manhã da segunda-feira aparecemos por lá, para algumas fotos. Com os filhotes pequenos foram algumas (poucas) idas à Olinda. Fantasiados, brincavam no carnaval da escola. E curtião muito. Agora, é a vez da Neta e dos Netos. Aqui e do outro lado do Atlântico. EVÓE.

Olinda/PE 06.02.2024


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