o homenageado no mês de junho em VIDA... Presente
LUIZ GONZAGA DO NASCIMENTO (*13/12/1912 + 02/08/1989)
Que difícil escrever sobre Luiz Gonzaga para este post...
afinal uma biografia tão rica e extensa, já apresentada por diferentes biógrafos, seus contemporâneos ou estudiosos de sua obra e, com certeza, muito ainda a socializar. Nos sites listados abaixo um pouco pode ser conferido.
Mas quero trazer Gonzagão para o VIDA... Presente.
Opto, então, pelo viés musical. Penso menos complicado... afinal, os rítmos criados e cantados pelo Rei do Baião personalizam as festas juninas, tão nordestinas, tão próximas da memória afetiva. Vamos às músicas! 532 inclusas no http://letras.mus.br/luiz-gonzaga/ Já o site
http://serto9.blogspot.com.br/2010/10/lista-dos-discos-e-musicas-gravadas.html cita 625 músicas gravadas e o http://www.gonzagao.com/discografia_de_luiz_gonzaga.php
relaciona 627 títulos em 266 discos, agrupadas por ano de gravação. Que discografia!
relaciona 627 títulos em 266 discos, agrupadas por ano de gravação. Que discografia!
E agora? Que critérios seguir para escolher as pérolas em tão vasta discografia? Penso em 13 músicas... remetendo à data de nascimento do mestre Lua (13/12/1912). E escolho as que mais gosto. Destaco alguns versos, citando o endereço no
http://letras.mus.br/luiz-gonzaga/
onde letra completa e vídeo poderão ser conferidos.
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http://letras.mus.br/luiz-gonzaga/
onde letra completa e vídeo poderão ser conferidos.
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Asa Branca
Humberto Teixeira / Luiz Gonzaga (gravação: 1947)
"Hoje longe, muitas léguas
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim voltar pro meu sertão."
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Assum preto
Luiz Gonzaga / Humberto Teixeira (gravação: 1950)
"Tudo em vorta é só beleza
Sol de Abril e a mata em frô
Mas Assum Preto, cego dos óio
Num vendo a luz, ai, canta de dor (bis)."
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Que nem jiló
Luiz Gonzaga / Humberto Teixeira (gravação: 1950)
"Se a gente lembra só por lembrar
O amor que a gente um dia perdeu
Saudade inté que assim é bom
Pro cabra se convencer
Que é feliz sem saber
Pois não sofreu."
***** Olha pro céu
Luiz Gonzaga / José Fernandes (gravação: 1951)
"Foi numa noite igual a esta
Que tu me deste o coração
O céu estava assim em festa
Pois era noite de São João."
http://letras.mus.br/luiz-gonzaga/47093/
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Sabiá
Zé Dantas/ Luiz Gonzaga (gravação: 1951)
"Tu que anda pelo mundo (Sabiá)
Tu que tanto já voou (Sabiá)
Tu que fala aos passarinhos (Sabiá)
Alivia minha dor (Sabiá)
Tem pena d'eu (Sabiá)
Diz por favor (Sabiá)
Tu que tanto anda no mundo (Sabiá)
Onde anda o meu amor
Sábia."
Luiz Gonzaga / Zé Dantas (gravação: 1953)
"Mas o "dotô" nem examina
Chamando o pai do lado
Lhe diz logo em surdina
Que o mal é da idade
Que pra tal menina
Não tem um só remédio
Em toda medicina."
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A vida do viajante
A vida do viajante
Herve Cordovil / Luiz Gonzaga (gravação: 1953)
"Minha vida é andar por este país
Pra ver se um dia descanso feliz
Guardando as recordações
Das terras onde passei
Andando pelos sertões
E dos amigos que lá deixei."
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Vozes da seca
Luiz Gonzaga / Zé Dantas (gravação: 1953)
"Seu doutô os nordestino têm muita gratidão
Pelo auxílio dos sulista nessa seca do sertão
Mas doutô uma esmola a um homem qui é são
Ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão."
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Riacho do Navio
Luiz Gonzaga / Zé Dantas (gravação: 1955)
"Pra ver o meu brejinho
Fazer umas caçada
Ver as "pegá" de boi
Andar nas vaquejada
Dormir ao som do chocalho
E acordar com a passarada
Sem rádio e nem notícia
Das terra civilizada
Sem rádio e nem notícia
Das Terra civilizada."
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A triste partida
Patativa do Assaré (gravação: 1964)
"De pena e saudade
Papai sei que morro
Meu pobre cachorro
Quem dá de comer?
Meu Deus, meu Deus
Já outro pergunta
Mãezinha, e meu gato?
Com fome, sem trato
Mimi vai morrer
Ai, ai, ai, ai
E a linda pequena
Tremendo de medo
"Mamãe, meus brinquedo
Meu pé de flor?"
Meu Deus, meu Deus
Meu pé de roseira
Coitado, ele seca
E minha boneca
Também lá ficou
Ai, ai, ai, ai."
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Súplica cearense
Gordurinha e Nelinho (gravação: 1979)
"Senhor, eu pedi para o sol se esconder um tiquinho
Pedir pra chover, mas chover de mansinho
Pra ver se nascia uma planta no chão."
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Luar do sertão
Catulo da Paixão Cearense (gravação: 1981)
"Se a lua nasce por detrás da verde mata
Mais parece um sol de prata prateando a solidão
E a gente pega na viola que ponteia
E a canção e a lua cheia a nos nascer do coração."
Angelino Oliveira (gravação: 1982)
"Eu nasci naquela serra
Num ranchinho a beira-chão
Todo cheio de buraco
Onde a lua faz clarão
E, quando chega a madrugada
Lá no mato a passarada
Principia um barulhão
Nessa viola..."
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