Brincar com sons
Juntar letras
Formar palavras
Descobrir a sonoridade e o nome de tudo
Que está no mundo
nas coisas
no pensamento.
Ler é tão bom!
Poder viajar
Conhecer mundos de ontem
de hoje
de amanhã.
Imaginar.
Criar.
Sonhar.
A leitura permite isso e muito mais
Pois ler é tão bom!
Juntar letras
Formar palavras
Descobrir a sonoridade e o nome de tudo
Que está no mundo
nas coisas
no pensamento.
Ler é tão bom!
Poder viajar
Conhecer mundos de ontem
de hoje
de amanhã.
Imaginar.
Criar.
Sonhar.
A leitura permite isso e muito mais
Pois ler é tão bom!
sábado, 22 de agosto de 2009
7º FESTIVAL RECIFENSE DE LITERATURA - A Letra e a Voz
O 7º Festival Recifense de Literatura ampliou-se em seu próprio formato, pois através de Oficinas do Programa Multicultural, da FCCR, possibilitou uma antecipação em quinze dias de atividades culturais, quando oportunizou Oficinas de Criação Literária em Poesia, Prosa e Livro Artesanal, para Mediadores/as de Leitura da GBFL e das Bibliotecas Comunitárias. Participei da Oficina de Criação Literária em Poesia, com Eduardo Ribeiro Halves, na Biblioteca Municipal de Casa Amarela, no período de 3 a 7/08/2009, no turno da tarde. Carga horária pequena, verdade, mas de aprendizagens densas e significativas. Em expectativa, o lançamento da produção literária, em livros artesanais, na Festa do Livro, domingo 23/08/2009, por ocasião do encerramento dessa edição do Festival.
Na semana seguinte, de 12 a 14/08/2009, aconteceu no Pátio de São Pedro, a 4ª Recitata, cujos finalistas dos júris popular e especializado, receberam premiação a que fizeram jus, no Teatro de Santa Isabel, por ocasião da abertura oficial do Festival.
Na manhã do domingo 16/08/2009, na orla marítima do Recife, do terminal da Praia de Boa Viagem à Praia do Pina, foi a vez d’Um Bonde Chamado Poesia, arrastar multidão. Comemorando, também, o dia do poeta recifense. Frevo e poesia. Sol, céu e mar. Uma festa!
À tardinha, no Teatro de Santa Isabel, aconteceu a abertura oficial do 7º Festival Recifense de Literatura – A Letra e a Voz. Além da fala de algumas autoridades municipais, de convidados especiais e dos homenageados – César Leal e Fernando Monteiro – aconteceu um breve recital na voz de alguns poetas. Coube à Orquestra Sinfônica do Recife, sob a regência do maestro Osman Gioia, estabelecer o diálogo entre poesia e música, encerrando apresentação com Bolero de Ravel. Lindo!
A semana continuou intensa! No SENAI, aconteceu o Seminário Bibliotecas: Liberdade, Igualdade, Fraternidade, sob coordenação da SEEL / GBFL-Gerência de Biblioteca e Formação de Leitores incluindo palestras, debates, apresentações culturais e visitas a espaços integrantes e significativos da rede de bibliotecas da cidade do Recife. O ano da França no Brasil só consolidou a estreita ligação entre Recife e Nantes, no que diz respeito ao desejo compartilhado da formação do leitor/a e do fomento à literatura.
Na segunda-feira, de manhã, destacaram-se as palestras de Fernando Monteiro (A ressurreição do leitor?) e de Luis Milanesi (Biblioteca: vida longa ao leitor), a encenação do conto Les trois petits loups et le grand méchant cochon, pelas crianças da professora Solange Brandão, do Ciclo 1 – Ano 1, da Escola Municipal Sítio do Berardo, e fragmentos de texto Biblioteca: o jardim interior preservado, de Michèle Petit, pelos/as Animadores/as Culturais do GAC-Gerência de Animação Cultural. Emocionante! Instigante!
À tarde, na Biblioteca Comunitária Caranguejos Tabaiares, foi feito um mergulho na vida das bibliotecas comunitárias. Perdi... mas os comentários e as fotos disponibilizadas no blog http://janou.uniterre.com, dão testemunho do quanto foi significativo esse momento do Festival.
Na terça-feira, a experiência francesa foi apresentada: Jeanne Vilbert apresentou o vídeo Bibliothèques de rue à Nantes e Agnes Marcetteau falou sobre o tema Réseau des bibliothèques publiques de Nantes. Ainda de manhã, houve a palestra da professora Ester Calland Rosa, que está coordenando pesquisa nas bibliotecas escolares de Recife e a apresentação de Ana Escurra, que trouxe a experiência que está sendo vivenciada em Caruaru/PE.
À tarde, o mergulho na vida de uma biblioteca municipal foi na Biblioteca Municipal de Afogados, que na programação incluiu mesa redonda, debates, recital de poesias, vídeo, premiação e lançamento de coletânea. Houve, ainda, uma colheita de livros, isso mesmo: livros brotavam de uma árvore da biblioteca, à espera das mãos e desejos de quem os escolhessem. Minha opção: As fontes da criação literária, de Carmelo M. Bonet, Ed. Mestre Jou.
Na quarta-feira, o mergulho na vida de uma biblioteca escolar foi na Escola Municipal Arraial Novo do Bom Jesus, com apresentação do Programa Manuel Bandeira de Formação de Leitores. A escola, na rotina de um dia letivo, apresentou a fábula A cigarra e a formiga como exemplo de mediação de leitura, em vários ambientes e através de vários atores sociais e mídias. A apresentação em teatrinho de fantoches, por duas garotas e a narração impecável por um garoto foi o ponto alto na biblioteca. Os depoimentos de algumas professoras de biblioteca historiaram e deram emoção e sentimento às vivências nesse espaço ampliado de aprendizagens, que é a biblioteca escolar na rede municipal de Recife. Um grande desafio!
Na quinta-feira, de volta ao SENAI e à continuação do Seminário Bibliotecas: liberdade, igualdade e fraternidade – Por uma política pública de leitura a partir das redes local, regional e internacional de bibliotecas. Plenária. Foi lido o Manifesto Por um Brasil Leitor, do escritor e poeta Bartolomeu Campos de Queirós, recentemente lançado na FLIP, terminando o dia com a apresentação d’O Sequestro da Leitura, pela Trupe da Graúna e certezas: os questionamentos inquietantes sobre a mediação de leitura não se esgotaram, os fóruns contínuos de estudos e discussões são demandas permanentes e são vitais os esforços e responsabilidades compartilhadas por uma política pública de governo.
Por toda a semana, Recife vivendo o 7º Festival Recifense de Literatura. Em vários espaços, palestras, debates, oficinas, lançamentos de livros, conversas com escritores e escritoras. Como aconteceu com a FAFIRE, o auditório da Livraria Cultura, a Casa da Moeda, o auditório da Livraria Saraiva, o Centro Josué de Castro, o Memorial Chico Science e o Espaço Inácia Raposo incorporados à programação oficial. Além de uma mostra de cinema e literatura, exibida em várias unidades do SESC (Cais de Santa Rita, Casa Amarela e Santo Amaro).
E na Festa do Livro, um domingo dedicado à literatura! Na Praça do Arsenal, das 10:00às 22:00h. Destaque para os lançamentos de livros por várias editoras, recital de poesias e contação de histórias. Lembrando que, quem perder, só em 2010...
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Oficina de Criação Literária - Poesia
Poesia e aprendizagens
Thelma Regina Siqueira Linhares
tic-tac... tic...
aprendizagens em construção
Poesia... zás!
A Oficina de Criação Literária - Poesia foi ministrada pelo poeta Eduardo Ribeiro Halves e aconteceu na Biblioteca Municipal de Casa Amarela, no período de 03 a 07/08/2009, fazendo parte do 7º Festival Recifense de Literatura – A Letra e a Voz. Foi oportunizada para um grupo de Mediadores/as de Leitura da GBFL-Gerência de Biblioteca e Formação de Leitores e de Bibliotecas Comunitárias da cidade do Recife. Apesar da carga horária reduzida foi um espaço de aprendizagens intensas, instigantes, prazerosas. Foi muito bom participar!
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